Lendo o livro do Rick Page (Se Ligue, Se Mande: Como se tornar um cigano moderno do mar e velejar para sempre), ele condena veementemente os barcos com a quilha curta: foto abaixo, na foto os modelos (e) e (f) são descartados.

O veleiro que ele usa é um Island Packet 38

Eu comprei a custo um Sirius 27, que é exatamente o modelo condenado, estou reformando, mas já observei que ele parece um cavalo chucro, nervoso e de temperamento rápido, mas tenho pouca experiência na vela.
Lendo o livro fiquei com certo receio de enfrentar ondas grandes com um barco dessa qualidade. Pesquisei bastante, pois desejo em breve adquirir um 34 pés, e busquei um com a quilha corrida, para minha surpresa, não encontrei nenhum modelo nacional com essa característica.
Estou perplexo, como assim? Gostaria imensamente de algum esclarecimento, pois me sinto obrigado a comprar um veleiro que, dentro da minha pouca experiência com vela, corre o risco de numa grande travessia perder o leme, com aconteceu com alguns colegas nossos!
Segundo o Bruno que aparece no #Sal número 40, O Speranza, que é um veleiro "clássico", de madeira, tem uma quilha longa e por isso um deslocamento maior mas com uma estabilidade de rota também maior.
No meu entender, uma maior estabilidade de rota significa uma capacidade maior de enfrentar grandes ondas sem atravessar e rolar (capotar).
Para finalizar, gostaria de questionar essa quase totalidade de veleiros para cruzeiro "rápido" e fica a questão, porque temos tão poucas opções de quilhas no Brasil?